Onde reside a forma? Onde habitam os limites?
Olhas-me. Olho-te.
Ambas roçamos o universo da outra; ambas ultrapassámos o
limite das nossas criações
Olho-te.
Ambas sabemos que somos mais se somos duas.
Olhas-me.
Ambas sabemos.
Onde vive o abraço do objecto e do vazio?
Olhas-me. Olho-te.
Ambas acreditamos em nós mesmas.
Nós mesmas individuais.
Nós mesmas mulheres.
Nós mesmas nas nossas mãos.
Olhas-me. Olho-te.
Ambas sabêmo-lo.
Ambas vêmo-nos.
Ambas crescemos e criamos o que acreditamos.
Mikel
Alvira
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